Pilotos
Há vários anos que a força aérea tem problemas com o seu quadro de pilotos. Devia ter 400 pilotos e só tem 300. Esta falta de pilotos deve-se em grande parte à saída de pilotos para a aviação comercial. As condições são melhores. Enquanto que um tenente ganha 2.000 /mês e um capitão 2.500 euros, na TAP pode ganhar mais do que isso, daí a atractividade da carreira comercial.
Todos os anos, a FAP abre vagas para PILAV na academia em função das necessidades que tem. Teoricamente devia conseguir suprir a falta de pilotos, mas o que tem acontecido na verdade é que essas vagas não têm sido preenchidas na totalidade, não só pela abertura de cursos fora da AFA que “roubam” potenciais candidatos à AFA, como também devido ao elevado nível de exigência nas provas de selecção que eliminam muita gente como também pelo fraco nível de atractividade da carreira militar. Praticamente, desde 1996, que se verifica um défice sério para preencher a totalidade das vagas disponíveis, o que provoca problemas no fornecimento de pilotos à FAP. Depois é preciso também ver que mesmo entre os candidatos admitidos nem todos conseguem terminar o curso com sucesso, portanto, os que chegam ao fim são poucos. Juntando a isto o assédio cíclico de que os pilotos aviadores são alvo por parte das companhias civis temos o problema que actualmente vivemos.
Por outro lado, a formação de pilotos no sector civil não satisfaz obviamente as necessidades do mercado aeronáutico senão as companhias não iam buscar pilotos à FAP. Além disso, existe um outro factor suplementar que tornam os pilotos da FAP mais atractivos do que um recém-licenciado de um curso de ciências aeronáuticas. É que os pilotos militares já possuem pelo menos 8 anos de experiência e muitas horas de voo, o que os torna mais experientes do que pilotos recém saídos das universidades. Para sair da FAP actualmente um piloto tem que ter pelo menos 8 anos de carreira, pois antes disso não possui mecanismos de saída para a aviação civil.
Repor estas perdas não é fácil, pois um piloto demora 4 anos a formar-se. Portanto, a FAP tem um problema sério cuja resolução passaria obviamente por tornar mais atractiva a carreira militar de forma a conseguir mais candidatos e a preencher o número de vagas que abre todos os anos.
Todos os anos, a FAP abre vagas para PILAV na academia em função das necessidades que tem. Teoricamente devia conseguir suprir a falta de pilotos, mas o que tem acontecido na verdade é que essas vagas não têm sido preenchidas na totalidade, não só pela abertura de cursos fora da AFA que “roubam” potenciais candidatos à AFA, como também devido ao elevado nível de exigência nas provas de selecção que eliminam muita gente como também pelo fraco nível de atractividade da carreira militar. Praticamente, desde 1996, que se verifica um défice sério para preencher a totalidade das vagas disponíveis, o que provoca problemas no fornecimento de pilotos à FAP. Depois é preciso também ver que mesmo entre os candidatos admitidos nem todos conseguem terminar o curso com sucesso, portanto, os que chegam ao fim são poucos. Juntando a isto o assédio cíclico de que os pilotos aviadores são alvo por parte das companhias civis temos o problema que actualmente vivemos.
Por outro lado, a formação de pilotos no sector civil não satisfaz obviamente as necessidades do mercado aeronáutico senão as companhias não iam buscar pilotos à FAP. Além disso, existe um outro factor suplementar que tornam os pilotos da FAP mais atractivos do que um recém-licenciado de um curso de ciências aeronáuticas. É que os pilotos militares já possuem pelo menos 8 anos de experiência e muitas horas de voo, o que os torna mais experientes do que pilotos recém saídos das universidades. Para sair da FAP actualmente um piloto tem que ter pelo menos 8 anos de carreira, pois antes disso não possui mecanismos de saída para a aviação civil.
Repor estas perdas não é fácil, pois um piloto demora 4 anos a formar-se. Portanto, a FAP tem um problema sério cuja resolução passaria obviamente por tornar mais atractiva a carreira militar de forma a conseguir mais candidatos e a preencher o número de vagas que abre todos os anos.
Para isso, precisava de mudar de forma significativa os mecanismos de recrutamento e aumentar a sua visibilidade junto dos mais jovens não só pela marketing como também junto das escolas secundárias onde poderia captar mais candidatos. Mas isso implicava outra dinâmica na forma de cativar candidatos e isso é algo que não parece ser possível para já.
A introdução de mecanismos mais penalizadores junto dos pilotos que querem abandonar o quadro permanente seria também uma opção, mas aumentaria o risco de tornar a carreira de piloto militar ainda menos atractiva.
Portanto, não é fácil a força aérea ultrapassar este problema e calculo mesmo que jamais consiga ultrapassar o défice de pilotos que tem neste momento. Com a concorrência de cursos nas universidades esse défice será sempre difícil de ultrapassar e dessa forma a força aérea terá que adaptar lentamente o seu dispositivo a esta nova realidade.