Pára-quedas
domingo, junho 26, 2005
Pouco a pouco, vou lendo este livro do Doug. Bem escrito, bem ilustrado e com algumas actualizações sobre a 1ª Guerra do Golfo é um dos melhores livros escritos até hoje sobre o F-16. É claro que o livro ainda tem muito da 1ª edição mais antiga e obviamente nada sobre os desenvolvimentos mais recentes do F-16. Mas, mesmo assim, vale a pena pela qualidade da obra. Tem um formato menor do que a 1ª edição e aí acho que perde um pouco. Mas de resto é um livro muito agradável. Os acrescentos de texto em relação à 1ª edição estão com uma letra e uma cor ligeiramente diferente para o leitor perceber as actualizações. Quanto ao F-16 quem diria que seria o sucesso que é? Um aparelho fabuloso que opera em 23 países e com uma longa carreira ainda à sua frente.
Problemas
Devido a um problema técnico de origem desconhecida tenho os outros dois blogues inoperacionais. Ainda estou para perceber o que lhes aconteceu? Felizmente que o problema não chegou a este.
quinta-feira, junho 23, 2005
Jornadas
Já está on-line o programa das jornadas aeronáuticas que vão decorrer em Aveiro na próxima semana. As jornadas são principalmente voltadas para o ensino superior e para a investigação que se faz a esse nível. O programa pode ser consultado aqui.
quarta-feira, junho 22, 2005
F-16
Um livro que deixa muito desejar sobre o F-16. Esperava mais desta 3ª edição. Desconfio que a 1ª e a 2ª também não fogem muito a este padrão. Fotografias a preto e branco e informação pouco detalhada ou desenvolvida. Uma decepção.
Já bem diferente é este do Kev Darling. Com informação actualizada e boa apresentação dos temas é um livro interessante sobre o F-16. Aconselho aos que gostam do Viper.
Mirage 5
A primeira vez que vi um numa foto fiquei espantado com a carga de armas. Era um Mirage 5 da Força Aérea Francesa em exposição. Nunca mais vi essa foto, mas a verdade é que enganava um pouco. O Mirage 5 pode ter sido um sucesso de vendas pela sua simplicidade e pelo seu preço. Não por ser um grande avião de ataque.
A primeira série do Mirage 5 baseava-se no Mirage IIIE, mas com fuselagem mais longa e trem de pouso modificado. Os aviónicos dentro do aparelho estavam dispostos de forma diferente e vários dos presentes no Mirage IIIE (TACAN, Doppler e Cyrano II) tinham sido suprimidos dando origem a mais um tanque de combustível. O avião tinha também mais um par de pontos fixos nas asas, o que aumentava o nº de pontos fixos para 7, embora a carga de armas fosse a mesma do Mirage III. Portanto, era um avião optimizado para operações de ataque embora também tivesse alguma capacidade ar-ar, mas muito limitada.
A ideia por trás deste modelo era vender uma versão simplificada do Mirage III por um preço competitivo e que tivesse uma manutenção simplificada.
Podia levar no nariz como opção um radar telemétrico EMD Aida (daí o perfil afiado do nariz), mas muitos tinham o nariz sólido sem nenhum radar. Depois desta primeira série que teve bastante sucesso, foram produzidos outras versões equipadas com radar.
Uma delas foi o Mirage 5E equipado com um radar Cyrano II e Doppler. Este modelo teve várias subvariantes fornecidas ao Egipto e à Líbia. O Egipto recebeu o 5DSE e o 5SSE e a Líbia 5DE.
O Egipto recebeu também o Mirage 5E2 em 1983/84 equipado com um moderno sistema de navegação/ataque baseado no Alpha Jet MS2. Tinham vários aviónicos entre os quais um radar de exploração.
Ainda nas variantes de 2ª série dos Mirages 5 de salientar as versões fornecidas ao Paquistão: o 5PA2 equipados com o Cyrano IV e o 5PA3 equipados com radar Agave para operações antinavio com Exocet.
Os últimos Mirages desta gama e os mais avançados foram os Mirage 50 fornecidos ao Chile com radar Cyrano IV e o motor Atar 9K-50. Mais tarde no final dos anos 90, a Venezuela também elevou ao padrão 50, os seus Mirage 5, que foram equipados com o Cyrano IVM e sonda de reabastecimento em voo.
Em suma, 530 aparelhos foram construídos até 1985, nas mais variadas versões. E é espantoso que um avião tão simples tenha tido tanto sucesso de vendas.
A primeira série do Mirage 5 baseava-se no Mirage IIIE, mas com fuselagem mais longa e trem de pouso modificado. Os aviónicos dentro do aparelho estavam dispostos de forma diferente e vários dos presentes no Mirage IIIE (TACAN, Doppler e Cyrano II) tinham sido suprimidos dando origem a mais um tanque de combustível. O avião tinha também mais um par de pontos fixos nas asas, o que aumentava o nº de pontos fixos para 7, embora a carga de armas fosse a mesma do Mirage III. Portanto, era um avião optimizado para operações de ataque embora também tivesse alguma capacidade ar-ar, mas muito limitada.
A ideia por trás deste modelo era vender uma versão simplificada do Mirage III por um preço competitivo e que tivesse uma manutenção simplificada.
Podia levar no nariz como opção um radar telemétrico EMD Aida (daí o perfil afiado do nariz), mas muitos tinham o nariz sólido sem nenhum radar. Depois desta primeira série que teve bastante sucesso, foram produzidos outras versões equipadas com radar.
Uma delas foi o Mirage 5E equipado com um radar Cyrano II e Doppler. Este modelo teve várias subvariantes fornecidas ao Egipto e à Líbia. O Egipto recebeu o 5DSE e o 5SSE e a Líbia 5DE.
O Egipto recebeu também o Mirage 5E2 em 1983/84 equipado com um moderno sistema de navegação/ataque baseado no Alpha Jet MS2. Tinham vários aviónicos entre os quais um radar de exploração.
Ainda nas variantes de 2ª série dos Mirages 5 de salientar as versões fornecidas ao Paquistão: o 5PA2 equipados com o Cyrano IV e o 5PA3 equipados com radar Agave para operações antinavio com Exocet.
Os últimos Mirages desta gama e os mais avançados foram os Mirage 50 fornecidos ao Chile com radar Cyrano IV e o motor Atar 9K-50. Mais tarde no final dos anos 90, a Venezuela também elevou ao padrão 50, os seus Mirage 5, que foram equipados com o Cyrano IVM e sonda de reabastecimento em voo.
Em suma, 530 aparelhos foram construídos até 1985, nas mais variadas versões. E é espantoso que um avião tão simples tenha tido tanto sucesso de vendas.
sexta-feira, junho 17, 2005
A ver
Um sítio interessante onde é possível arranjar revistas francesas antigas. Tem de tudo um pouco inclusive aviação.
Mirage 2000
Um livro que acabou de sair em França sobre o Mirage 2000 das edições DTU. Não existem muitas obras sobre este avião, mas esta parece ser interessante. Vamos ver daqui a uns tempos se tenho razão ou não? Desta mesma colecção (que vai agora no número 2), também existe um livro sobre o Mirage F 1. Para já, este número pode ser comprado aqui. E já agora também sobre o Mirage 2000 um guia de identificação interessante.
segunda-feira, junho 13, 2005
Apache
Um livro sobre aquele que é o melhor helicóptero de combate do mundo. Um aparelho com um ar sinistro, artilhado, aparentemente invencível, embora já tenha sido abatido algumas vezes. A comprar aqui.
quarta-feira, junho 08, 2005
Guerra do Golfo
Realmente o livro do Jamie Hunter e do Tony Holmes sobre o poder aéreo na 2ª Guerra do Golfo é uma obra interessante muito bem ilustrada e com o essencial sobre o conflito. Fica aqui mais uma vez a sugestão. Pode ser comprado aqui.
segunda-feira, junho 06, 2005
F-16
Um livro que é um clássico sobre o F-16, embora hoje em dia muito datado. É da autoria do Doug Richardson, Arco Publishing (1983) e teve acho eu uma versão portuguesa publicada pela editora brasileira Nova Cultural, nos anos 80. No entanto, nunca vi tal versão à venda cá em Portugal. Suponho que saiu no Brasil, mas parece que nunca chegou cá. O Doug depois desta primeira edição publicou uma outra na Cresent Books (1992) e ainda uma livro ligeiramente diferente na Gallery Books (1990) de 48 páginas. São clássicos sobre o F-16, embora com o peso dos anos tenham uma certa desactualização. Uma lista deste e outros livros do F-16 pode ser vista aqui.
sexta-feira, junho 03, 2005
Mirage 2000
O livro Mirage 2000 do Olivier Klene (1992) é um dos poucos livros que existem sobre este avião francês. Como está esgotado no editor só se consegue comprar no mercado em 2ª mão. É um livro com muitas fotografias e algum texto, mas para um livro de 130 páginas podia ter mais informação e ser mais detalhado sobre este caça francês. Fiquei por isso decepcionado quando o comprei. Dá um bom álbum fotográfico, mas queria um pouco mais.