Brasil
O Presidente Lula da Silva esteve anteontem presente na festa comemorativa da Tomada da Bastilha em França. A parada militar que decorreu nos Campos Elísios teve a presença de tropas brasileiras e da esquadrilha acrobática Fumaça, que deu ar da sua graça nos céus de Paris. Mas o Presidente brasileiro não foi apenas a França para ver as suas tropas desfilar. Foi também assinar um contrato para a compra de 12 caças Mirage 2000 C/B comprados em 2ª mão à Força Aérea Francesa (FAF). Os caças destinam-se a substituir os velhinhos Mirage III completamente obsoletos para a função de defesa aérea do Planalto Central do Brasil.
A compra dos Mirages 2000 é o culminar de um longo processo que passou pela novela do F-X e que acabou agora na compra de aviões usados. Esta aquisição faz-me lembrar um pouco a compra dos Mirages III no início dos anos 70 pela Força Aérea Brasileira (FAB), num período em que o Mirage III era já um caça com substituto à vista no Armée de L`Air. Acredito, no entanto, que na altura era a melhor opção que a FAB tinha ao seu dispor. Será que podemos dizer o mesmo em relação ao Mirage 2000?
A verdade é que neste processo, o Brasil tinha várias hipóteses no mercado de 2ª mão ou então no leasing de aparelhos. Em 2ª mão tinha concerteza o F-16 como a melhor opção e em leasing acredito que a melhor escolha de futuro seria o JAS 39. Mesmo assim, parece que o governo brasileiro passou por cima de tudo isto e preferiu de novo aparelhos franceses. É certo que o Mirage 2000 dará à FAB um salto qualitativo em relação ao Mirage III, mas se pensarmos num período de utilização de pelo menos 10 anos deixará novamente para trás a FAB em termos de capacidade aérea.
É claro que o Brasil não possui ameaças iminentes nem inimigos declarados e os caças servirão mais como elementos de afirmação de soberania. Mas como já disse atrás, o F-16 teria sido nesse caso uma melhor escolha.
A compra dos Mirages 2000 é o culminar de um longo processo que passou pela novela do F-X e que acabou agora na compra de aviões usados. Esta aquisição faz-me lembrar um pouco a compra dos Mirages III no início dos anos 70 pela Força Aérea Brasileira (FAB), num período em que o Mirage III era já um caça com substituto à vista no Armée de L`Air. Acredito, no entanto, que na altura era a melhor opção que a FAB tinha ao seu dispor. Será que podemos dizer o mesmo em relação ao Mirage 2000?
A verdade é que neste processo, o Brasil tinha várias hipóteses no mercado de 2ª mão ou então no leasing de aparelhos. Em 2ª mão tinha concerteza o F-16 como a melhor opção e em leasing acredito que a melhor escolha de futuro seria o JAS 39. Mesmo assim, parece que o governo brasileiro passou por cima de tudo isto e preferiu de novo aparelhos franceses. É certo que o Mirage 2000 dará à FAB um salto qualitativo em relação ao Mirage III, mas se pensarmos num período de utilização de pelo menos 10 anos deixará novamente para trás a FAB em termos de capacidade aérea.
É claro que o Brasil não possui ameaças iminentes nem inimigos declarados e os caças servirão mais como elementos de afirmação de soberania. Mas como já disse atrás, o F-16 teria sido nesse caso uma melhor escolha.
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