Aveiro III
O festival aéreo em Aveiro deixou-me um sabor a pouco. Noutros tempos, era natural termos uma exposição estática com aviões de vários países e uma exibição aérea com outros aparelhos além dos da FAP. Mas não foi isso que aconteceu. Parece que a falta de dinheiro é a razão apontada para um festival tão pobre. Mesmo assim, é de assinalar a presença pela última vez dos Puma da Esq. 751 e pela primeira dos Merlin da mesma esquadra. Foi uma espécie de passagem de testemunho aquela que se assistiu na praia da Barra com um Puma a fazer uma operação SAR e um Merlin uma demonstração de perfomance aérea. A exibição dos Rotores de Portugal (2 Alouette III da Esq. 552) foi também um ponto interessante do festival. Apesar da idade dos aparelhos continuam a voar e sem substituto à vista. Finalmente a exibição da Parelha Cruz de Cristo (2 Alpha Jets da Esq. 103), deixou uma boa impressão entre os presentes pelas acrobacias realizadas. Uma nota final em relação aos F-16s que podiam ter fechado o festival. Tanto de manhã como à tarde fizeram algumas passagens impressionantes subindo com tanta violência que os vórtices de ar eram perfeitamente visíveis à volta da fuselagem. São realmente aviões de grande perfomance e que representam o melhor que temos na FAP. Foram também um salto enorme na nossa força aérea e nas capacidades de combate, que passou a ter um avião de combate moderno e multifuncional capaz não só de missões de defesa aérea como também de missões de ataque. Gostei de os ver por Aveiro e espero que o processo de modernização (o MLU) em curso vá até ao fim de forma a não ficarem ultrapassados.
1 Comments:
Meu caro Zé!
Para quem como eu, modéstias à parte, conhece bem a 201, neste momento a sua pouca visibilidade não é surpreendente...
Tempos incertos, amigo!
A. Luís
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