Pirata
Já lá vai muito tempo. Qualquer coisa como 30 anos. Era o tempo das pastilhas Pirata. Como bónus traziam cromos de aviões a jacto. Também houve uma colecção de comboios. Mas os aviões eram uma colecção de 100 cromos. Depois recebíamos uma caderneta para colar os cromos. É claro que o valor informativo deste tipo de colecções era muito reduzido. Mas a ideia não era propriamente informar. Era vender pastilhas. Mas é curioso como o F-104 aparece na caixa. A sua forma esguia e afilada tinha um ar tecnológico e de alta perfomance. Tinha um ar futurista. E nada melhor para atrair a atenção ou para decorar a caixa ou a caderneta. Mas hoje à distância admito que uma colecção daquelas estava bem pensada para vender pastilhas. Nunca fiz a colecção (era preciso comprar um caixa de pastilhas para arranjar os 100 cromos), mas ainda comprei alguns cromos e as respectivas pastilhas. Perderam-se com o tempo. Mas foram os primeiros aviões a jacto que vi impressos. E alguma coisa despertou em mim quando olhei para eles. Uma memória que nunca mais se apagou.
1 Comments:
Caro Zé!
Tenho 37 anos, mas lembro-me perfeitamente dessas pastilhas e da devoção com que guardava os cromos com os aviões.
Uma vez calhou-me uma com o F-86 e guardei- (ao cromo) como se de um tesouro se tratasse.
Agora, mal ou bem, tudo ou quase se resume aos "Morangos com açucar" ou à "Floribela"...
Abraço.
A. Luís
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