Os limites do Poder Aéreo
Na actual guerra do Líbano, Israel tem recorrido ao poder aéreo de forma maciça como já fez no passado. A força aérea israelita é das mais poderosas do mundo e conta com um poder aéreo formidável capaz de manter uma campanha aérea com efeitos devastadores.
O problema é que poder aéreo tem limites significativos quando os alvos estão localizados em zonas habitadas e quando o adversário usa essas zonas para cobertura das suas forças. O recurso a armamento de precisão é praticamente a única forma de combater nestes sítios, mas quando apoiado em informação errada ou em erros de avaliação o seu uso pode causar mortes indiscriminadas entre a população civil.
Ora como se tem visto na campanha aérea do Líbano estes erros têm ocorrido e as consequências políticas dos mesmos têm limitado a acção de Israel como se viu, por exemplo, no caso mais recente de Cana em que o estado hebraico foi de certa forma obrigado pelos americanos a suspender a campanha aérea durante dois dias. Além disso, a forma como os militares tentam justificar as suas acções nem sempre é melhor, pois muitas vezes acabam por não explicar porque razão estes erros são cometidos.
Este tipo de problemas é comum em campanhas aéreas e já aconteceu noutras guerras como no Afeganistão ou no Kosovo. Mas no caso israelita, os erros têm repercussões políticas enormes, daí que todo o cuidado é pouco. Convém lembrar que Israel tem estado empenhado numa campanha aérea em grande escala envolvendo muitas missões por dia e uma grande quantidade de meios.
Coordenar todas estas acções não é fácil e exige uma grande capacidade de recolha de informações no terreno, de análise dos alvos e de decisão de quais devem ser atacados e de que forma. A quantidade de informação e de elementos envolvidos em todo este processo é elevada e a probabilidade de erro também. Por isso, todas as campanhas aéreas possuem erros trágicos que levam à morte de gente inocente.
Agora as repercussões desses erros variam obviamente de campanha para campanha. A morte de gente inocente no Afeganistão não tem obviamente a mesma repercussão que na campanha do Líbano. E é nesse capítulo que Israel deve ter imenso cuidado, pois o preço que paga pelos erros cometidos é muito mais elevado.
O problema é que poder aéreo tem limites significativos quando os alvos estão localizados em zonas habitadas e quando o adversário usa essas zonas para cobertura das suas forças. O recurso a armamento de precisão é praticamente a única forma de combater nestes sítios, mas quando apoiado em informação errada ou em erros de avaliação o seu uso pode causar mortes indiscriminadas entre a população civil.
Ora como se tem visto na campanha aérea do Líbano estes erros têm ocorrido e as consequências políticas dos mesmos têm limitado a acção de Israel como se viu, por exemplo, no caso mais recente de Cana em que o estado hebraico foi de certa forma obrigado pelos americanos a suspender a campanha aérea durante dois dias. Além disso, a forma como os militares tentam justificar as suas acções nem sempre é melhor, pois muitas vezes acabam por não explicar porque razão estes erros são cometidos.
Este tipo de problemas é comum em campanhas aéreas e já aconteceu noutras guerras como no Afeganistão ou no Kosovo. Mas no caso israelita, os erros têm repercussões políticas enormes, daí que todo o cuidado é pouco. Convém lembrar que Israel tem estado empenhado numa campanha aérea em grande escala envolvendo muitas missões por dia e uma grande quantidade de meios.
Coordenar todas estas acções não é fácil e exige uma grande capacidade de recolha de informações no terreno, de análise dos alvos e de decisão de quais devem ser atacados e de que forma. A quantidade de informação e de elementos envolvidos em todo este processo é elevada e a probabilidade de erro também. Por isso, todas as campanhas aéreas possuem erros trágicos que levam à morte de gente inocente.
Agora as repercussões desses erros variam obviamente de campanha para campanha. A morte de gente inocente no Afeganistão não tem obviamente a mesma repercussão que na campanha do Líbano. E é nesse capítulo que Israel deve ter imenso cuidado, pois o preço que paga pelos erros cometidos é muito mais elevado.
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